
O mercado de veículos elétricos ganha cada vez mais força no Brasil. Nos últimos anos, esse número aumentou ainda mais com a chegada de modelos 100% elétricos e híbridos plug-in.
No entanto, a ampliação desse segmento também precisa que a infraestrutura de recarga esteja em constante ampliação, um ponto que ainda apresenta desafios em diversas regiões do país.
Crescimento e concentração dos pontos de recarga
Apesar do avanço, o desafio da infraestrutura ainda é grande. A maior concentração das estações de recarga está concentrada nas regiões Sudeste e Sul, principalmente em capitais como São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.
Já regiões como Norte e Nordeste ainda enfrentam escassez de pontos de carregamento, o que limita a expansão da frota elétrica fora dos grandes centros.
Essa falta de infraestrutura regional é um dos principais problemas para a popularização dos veículos eletrificados em todo o território nacional.
Tipos de recarga disponíveis
Atualmente, existem três tipos principais de carregadores:
- Recarga lenta: usa tomadas residenciais comuns, indicado para recarga noturna.
- Recarga semi-rápida: mais potente, geralmente instalado em shoppings, estacionamentos e empresas.
- Recarga rápida ou ultrarrápida: utiliza corrente contínua (DC) e pode recarregar até 80% da bateria em menos de 40 minutos.
Como encontrar pontos de carregamento
Hoje diversos aplicativos e plataformas mapeiam a localização, disponibilidade e o tipo de conector dos eletropostos, alguns deles são:
- PlugShare: Um dos apps mais completos e utilizados, com informações atualizadas pela comunidade.
- Google Maps e Waze: Passaram a integrar a localização de carregadores em suas rotas.
- Electromaps / Chargemap: Plataformas internacionais que também cobrem o território brasileiro.
Isso permite que o motorista encontre o ponto de recarga mais adequado em tempo real, tornando a experiência de dirigir um elétrico cada vez mais prática.
Desafio de expansão
Mesmo com o crescimento da infraestrutura de recarga para veículos elétricos no Brasil seja uma realidade, ainda existem diversos desafios como:
- Distribuição Geográfica Desigual: A concentração de eletropostos ainda é maior nas grandes regiões e centros urbanos. A interiorização e a cobertura de longas rodovias são os próximos passos cruciais.
- Padronização de Conectores: A variedade de conectores (como Type 2, CCS, CHAdeMO) exige que as estações sejam versáteis ou que o motorista tenha adaptadores. A tendência é de maior padronização ao longo do tempo.
- Custo e Manutenção: O investimento na instalação de carregadores rápidos é alto, e a manutenção da rede exige um plano de negócios sustentável para garantir o funcionamento contínuo.
O que esperar nos próximos anos
Com o avanço da tecnologia o aumento da demanda, a tendência é que o número de pontos de recarga cresça ainda mais até 2030.
O Brasil deve seguir o caminho de países onde a infraestrutura pública é ampla e integrada e aplicativos que informam a localização, disponibilidade e tempo estimado de recarga.
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Com o crescimento constante da frota eletrificada e consumidores mais atentos aos custos e à sustentabilidade, o fortalecimento da infraestrutura de recarga se tornou essencial.
A popularização dos elétricos depende de uma rede confiável, acessível e distribuída de forma equilibrada em todo o território nacional.
