
Nos últimos anos, a preferência dos consumidores por modelos mais altos e versáteis impulsionou a procura por SUVs, fazendo com que a categoria conquistasse um espaço de destaque também na valorização de revenda.
Mas será que os SUVs são sempre os campeões? Ou ainda há espaço para hatchs e sedans na briga pela liderança das ruas brasileiras?
A força dos SUVs
Não é segredo que os SUVs dominam as ruas e os desejos dos consumidores brasileiros atualmente. Essa alta demanda reflete diretamente na valorização na revenda, especialmente nos modelos compactos e médios.
A posição de dirigir elevada, o visual robusto e a versatilidade para uso urbano e rodoviário ajudam a manter o interesse contante. Como resultado, muitos SUVs usados preservam melhor seu valor após alguns anos de uso.
Hatch Liquidez vs Valorização
Os hatches continuam sendo fortes no mercado de revenda, principalmente os hatches compactos. São carros acessíveis e com manutenção simples, o que amplia o público interessado nesse segmento.
Embora desvalorizem mais rápido que alguns SUVs, os hatches compensam com uma ótima liquidez. Entre as opções de entrada, hatches populares continuam sendo o “primeiro carro” ideal e um investimento seguro.
Sedans em baixa
Apesar de serem sinônimo de conforto e economia, os sedans perderam espaço nos últimos anos. Boa parte dos consumidores viram nos SUVs uma oportunidade de unir espaço e robustez, sem abrir mão do conforto.
No entanto, sedans médios e compactos com bom histórico de manutenção e versões automáticas conseguem manter preços mais estáveis. O segredo está na escolha do modelo certo.
Mas afinal, quem valoriza mais hoje?
Hoje, os SUVs lideram a valorização na hora da revenda, um reflexo claro das preferências dos consumidores brasileiros hoje. No entanto, haches e sedans também tem sua relevância, principalmente para quem busca baixo custo de manutenção e maior liquidez.
Independentemente da sua escolha, a segurança do negócio está na procedência. Antes de adquirir seu próximo veículo, certifique-se de que ele não esconde surpresas que podem afetar diretamente no valor em uma revenda futura.
Fatores que influenciam além da categoria
Embora a categoria seja um fator determinante, ela não atua sozinha. Para garantir uma boa valorização na revenda, outros fatores pesam tanto quanto o tipo de carroceria:
- Cor do veículo: Cores neutras (branco, prata, preto e cinza) têm revenda muito mais fácil do que cores exóticas.
- Versão e equipamentos: Versões intermediárias costumam ter o melhor custo-benefício na revenda. As versões de topo perdem muito valor, pois o comprador de usados raramente quer pagar pelo "teto solar" ou "assistente de estacionamento" com o mesmo peso de quem comprou zero.
- Histórico de procedência: Um carro com histórico de leilão, sinistro ou problemas documentais pode perder mais de 30% do valor de tabela, independentemente de ser um SUV da moda ou não.
Vai comprar um seminovo?
Não importa a categoria, a valorização do carro depende do seu histórico. Consulte a placa na Achecar e descubra se o veículo tem passagem por leilão, sinistro ou débitos pendentes. Faça um negócio seguro e proteja seu investimento.
O mercado automotivo é cíclico, mas a preferência pelos SUVs parece ser uma tendência duradoura, o que da ao segmento o posto de menor depreciação.
Contudo, no fim das contas, a “melhor” categoria é aquela que atende às suas necessidades de hoje sem comprometer sua saúde financeira de amanhã.
